terça-feira, março 29, 2005

Apanhador de poemas


“Um poema sempre me pareceu algo assim como um pássaro engaiolado... E que, para apanhá-lo vivo, era preciso um cuidado infinito. Um poema não se pega a tiro. Nem a laço. Nem a grito. Não, o grito é o que mais o espanta. Um poema, é preciso esperá-lo com paciência e silenciosamente como um gato. É preciso que lhe armemos ciladas: com rimas, que são o seu alpiste; há poemas que só se deixam apanhar com isto. Outros que só ficam presos atrás das quatorze grades de um soneto. É preciso esperá-lo com assonâncias e aliterações, para que ele cante. É preciso recebê-lo com ritmo, para que ele comece a dançar. E há os poemas livres, imprevisíveis. Para esses é preciso inventar, na hora, armadilhas imprevistas.”

Mário Quintana


Imagem: ilustração de Vera Basile feita para o livro “O apanhador de poemas”, de Mario Quintana

Um comentário:

repliche rolex disse...

I movimenti meccanici di alta qualità Audemars Piguet replica rimarrebbero sempre costosi ed esclusivi a causa della grande quantità di manodopera altamente qualificata IWC replica necessaria per la produzione e l'assemblaggio delle parti. Il fatto inevitabile che un dispositivo meccanico sia in grado di Franck Muller replica riconoscere il tempo approssimativamente potrebbe essere facilmente nascosto scrivendo sul quadrante "Cronometro superlativo, certificato Vacheron Constantin replica ufficiale" (ovvero il certificato COSC). Ciò significa una frequenza giornaliera di più-sei / meno-quattro secondi al rolex replica giorno. A tempo debito, ogni marchio di orologi nel settore "esclusivo" ha copiato orologi replica il concetto di Heiniger. Le persone ricche non hanno bisogno di uno strumento che indichi il tempo: vogliono un oggetto replica rolex bello ed esclusivo al polso.