terça-feira, julho 04, 2006

Labirinto, caminho para o centro

Vários mitos utilizam o simbolismo do centro como Fonte da Vida, Realidade Absoluta, Verdade, Justiça, etc. O centro pode ser representado por montanha, pedra ou árvore. Na tradição taoísta, por exemplo, uma montanha guarda a fonte da vida eterna; na Grécia, o centro do mundo era o omphalós , “Umbigo da Terra”, rocha mítica situada em Delfos.

O caminho para o centro está na experiência de Teseu no labirinto de Creta; na busca do Velocino de ouro; nas peregrinações aos lugares santos, como Jerusalém e Meca; nas sinuosidades dos templos e nas adversidades do devoto em busca do caminho para o centro do ser. Esse caminho pode ser um labirinto tortuoso, além de estar em lugar de difícil acesso e guardado por monstros.

A superação do caminho é a metáfora da jornada espiritual, e permite desenvolver as virtudes guerreiras que o ser humano pode alcançar, se vencer o combate com o monstro que guarda seu labirinto interior.

(...)

Solange Firmino


* Leia o texto integral e um poema na coluna Mito em Contexto, em Blocos online.

2 comentários:

Anônimo disse...

Evocar os deuses! Sim, é isso o que faz quando trás por aqui essa ampla gama de associações de base simbólica. As imagens e os símbolos, linguagem natural da psique, servem de caminho para a compreensão dos processos vitais, das forças ou deuses que vivem em nós, das profundezas de nosso ser que sempre escapam da mente racional. Ah, esses deuses, seja na prosa ou nos versos adoro encontrá-los aqui.

Anônimo disse...

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