domingo, janeiro 25, 2009

João Pessoa - 2009

João Pessoa foi fundada em 5 de agosto de 1585 com o nome de Cidade de Nossa Senhora das Neves, a santa do dia em que foi firmada a aliança com os Tabajara.
A cidade nasceu nas margens do rio Sanhauá, de onde sobem as ladeiras em direção ao Centro.



Os bairros do Centro possuem a maior parte das áreas de tombamento pelos órgãos de proteção ao patrimônio, dentre elas, o Centro Histórico.



A cidade está localizada na porção mais oriental das Américas e do Brasil, por isso um dos locais mais visitados é a Ponta do Seixas, considerado esse ponto extremo e onde o sol nasce primeiro.


A uns 10 km do centro está a praia do Jacaré (que não é praia), muito procurada por contempladores do pôr-do-Sol. Lá existem vários bares voltados para o poente, com mirantes e Bolero de Ravel ao vivo, tocado principalmente por Jurandir do Sax (segunda foto abaixo).

O Forte de Santa Catarina fica a uns 18 km de João Pessoa e representa as lutas contra invasores holandeses na época do Brasil Colônia.


Igreja de São Francisco, erguida pelos frades franciscanos:


A Igreja de Nossa Senhora da Guia foi fundada pelos Carmelitas, religiosos que chegaram à Paraíba em 1591. O seu estilo é barroco tropical, fica à margem esquerda do rio Paraíba, em Lucena. A igreja apresenta em sua fachada desenhos extravagantes, como as figuras popularmente conhecidas como “Anjos deformados”.

Há também frutos tropicais, coroas, cetros, armas do Império, etc.


Praias cristalinas, quentes e tranquilas são sempre o melhor convite da cidade. Há praias de areia branca, há praias com falésias, coqueiros, maceiós, entre outras formações geográficas. A seguir, Tambáu (primeira foto) e Formosa:



Mais fotos minhas de João Pessoa aqui.

sábado, janeiro 24, 2009

Apolo, Senhor de Delfos


Apolo era filho de Zeus e Leto, e irmão gêmeo de Ártemis. Nasceu na ilha de Delos com a própria irmã, nascida minutos antes, como parteira. Sua mãe se refugiou na ilha fugindo da furiosa Hera, esposa de Zeus. Gaia, por ordens de Hera, não ofereceu nenhum abrigo à grávida e Poseidon, Senhor dos Mares, quebrou uma rocha com seu tridente para fazer surgir a ilha de Delos, onde Leto pôde ter os gêmeos.

Apolo teve muitos amores mas, apesar da beleza divina, foi recusado por mortais e divindades. Certa vez disse a Cupido que manejava o arco e a flecha melhor que ele. Ressentido, Cupido acertou Apolo com a flecha do amor e Dafne com a flecha da repulsa. A ninfa fugiu de Apolo e pediu ajuda ao pai, o rio Peneu, que a transformou em loureiro. Apolo declarou amor eterno a Dafne tornando o loureiro sua árvore sagrada.

Também amado por Apolo, Ciparisso matou um veado acidentalmente. Triste pela perda do animal, implorou que suas lágrimas durassem eternamente e foi transformado em cipreste (em grego kypárissos), a árvore da tristeza. O jovem Jacinto acompanhava Apolo nas diversões. Uma vez, enquanto lançavam um disco pelos ares, Zéfiro, o vento oeste, por ciúme de Jacinto, fez com que o disco o atingisse. Apolo transformou o jovem na flor jacinto.

(...)

Solange Firmino


Texto completo na coluna Mito em Contexto, em Blocos online.


imagem: Apolo com cítara e o dragão-serpente Píton.